Um levantamento britânico, em cima de 7 mil entrevistas, revela que uma em cada dez mulheres sente desconfortos durante a relação. A chateação afeta todas as idades e ainda é tabu no consultório. “Há muita vergonha e desconhecimento do próprio corpo”, observa a ginecologista Mariana Maldonado, do Rio de Janeiro.
Segundo ela, parte dos perrengues por trás das dores é identificada na consulta mesmo. “Os mais comuns são as alergias a sabonetes ou protetores de calcinha”, diz. As dores na relação podem ser do tipo profunda ou superficial. Endometriose, pólipos, DSTs e até condições como prisão de ventre e bexiga cheia levam ao incômodo durante a penetração. Já alergias, infecções urinárias, vaginismo e vulvodínia são as principais razões da aflição logo na entrada da vagina.
Três problemas comuns que causam dor durante as relações sexuais
Vaginismo: contração involuntária dos músculos da vagina no momento do ato sexual.
Como se trata? Terapia sexual ou psicoterapia para domar a ansiedade.
Vulvodínia: disfunção que causa muita sensibilidade e sensação de ardência e queimação na vulva.
Como se trata? Remédios que aplacam o desconforto e zelam pela pele da região.
Endometriose: é o extravasamento do tecido que reveste o útero. Também pode gerar sangramento e infertilidade.
Como se trata? Terapia hormonal, como pílula de uso contínuo, e cirurgias.
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