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Alerta: Esquistossomose a doença transmitida pelo Caramujo

Foto do escritor: Vicente MédicosVicente Médicos

A esquistossomose, ou barriga d’água, é uma doença causada por um parasita chamadoSchistosoma mansoni, que tem como hospedeiro caramujos de água doce (Biomphalaria) e seres humanos.

Apesar de atualmente poder ser encontrada em todo o território brasileiro, são as regiões Nordeste e Sudeste as mais afetadas. Estima-se que cerca de 1,5 milhão de pessoas vivam em áreas de risco para contrair a doença, de acordo com dados publicados pelo Portal da Saúde do SUS.

A contaminação começa quando a pessoa entra em contato com águas infectadas pelo parasita – seja por meio de péssimas condições de saneamento básico ou contato com rios, lagos e açudes. Quando atingem os seres humanos, através da pele e mucosas, invadem os tecidos e começam a crescer dentro dos vasos sanguíneos.

Logo, os sintomas da doença sentidos serão coceiras, dermatites, tosse, febre, diarreia, enjoo, vômitos e perda de peso. Em sua fase crônica, pode evoluir para aumento do fígado e cirrose, aumento do baço, hemorragias (causadas pelo rompimento das veias no esôfago) e a característica “barriga d’água”, que ocorre pela dilatação do abdômen devido ao plasma que sai do sangue e vai parar nos tecidos. Contudo, a esquistossomose pode ser tratada combatendo a presença do parasita no organismo – através da administração de um medicamento específico conhecido como hicantone.

Os métodos de prevenção remetem ao poder público a obrigação de proporcionar saneamento básico e cuidar dos focos de contaminação. No Maranhão, por exemplo, conforme relatado pelo Diário de Biologia, apesar de o governo dizer que a situação de estava controlada, um estudo realizado pela Universidade Federal do Maranhão, mostrou exatamente o contrário – total descontrole.

Dessa forma, seja por falta de conscientização da população ou descaso público, já que, em alguns estados, não há controle de transmissões, é preciso sinalizar um alerta para a manifestação da doença.

RECOMENDAÇÕES

Esteja atento às normas básicas de higiene e saneamento ambiental. Evite contato com a água represada ou de enxurrada que pode estar infestada pelo parasita;Saiba que os caramujos podem ser combatidos de várias maneiras diferentes: por controle biológico, químico e das condições do meio ambiente. Como seu habitat natural preferido são lugares com pouca água e correnteza, algumas medidas podem ser tomadas como drenar, aterrar ou aumentar a velocidade da água na área em que vivem. O controle biológico pode ser exercido por animais que se alimentam dos caramujos (peixes, patos etc.) e o químico pelo uso de moluscocidas;Use roupas adequadas, botas e luvas de borracha se tiver que entrar em contato com águas supostamente infectadas;Cabe às autoridades sanitárias a destruição do habitat das larvas e o trabalho de informar a população. Isso não isenta ninguém da responsabilidade de alertar as pessoas, principalmente as que vivem em áreas presumidamente infectadas.


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